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Tratado de Guadalupe Hidalgo

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O Tratado de Guadalupe Hidalgo foi um acordo de paz assinado na Cidade do México, em 2 de fevereiro de 1848 entre os Estados Unidos da América (EUA) e o México e que pôs fim à guerra travada entre ambos os países.

Contexto Histórico

O México vivia uma forte instabilidade política e econômica após a sua independência da Espanha em 1810, enquanto os EUA acreditava que era vontade divina se expandir de modo a conquistar a América, crença que ficou conhecida como Destino Manifesto.

Assim, a guerra da intervenção dos Estados Unidos no México, conhecida como Guerra Mexicano-Americana teve início em 1846, num momento em que os EUA percebeu na fragilidade do México uma oportunidade para expandir o seu território.

Essa guerra militar, em que os EUA saiu vencedor, somente terminou com a assinatura do tratado, cujo nome oficial em espanhol é Tratado de Paz, Amistad, Límites y Arreglo Definitivo entre la República Mexicana y los Estados Unidos de América e em inglês é Treaty of Guadalupe Hidalgo.

O Acordo

Composto por 23 artigos, o Tratado de Guadalupe Hidalgo convencionou a cedência de território mexicano aos EUA, tendo como contrapartida o pagamento de 15 milhões de dólares pelos EUA ao México tendo em conta os danos causados pela guerra.

O México cedeu para os Estados Unidos mais da metade do seu território, que corresponde à parte dos atualmente chamados estados do Colorado, Arizona, Wyoming e Novo México e, ainda, todo o estado de Utah, da Califórnia e da Nevada.

De modo geral, o acordo é uma declaração de paz e tem o objetivo de restabelecer a ordem. Entre outras coisas, ele determina que o Rio Bravo demarque a divisão territorial entre o Texas e o México, bem como algumas cedências de livre trânsito de navios e cidadãos.

Foi acordado que os mexicanos que viviam no território que agora passava a pertencer ao EUA teriam os seus direitos civis assegurados durante um ano, bem como poderiam escolher em manter ou não a nacionalidade mexicana. Os EUA impediria a invasão ao México por tribos indígenas a ele pertencentes.

Antes de ser ratificado, porém, alguns artigos foram retificados. O artigo IX, por exemplo, que trata da questão da manutenção dos direitos civis por um ano passa a declarar que os cidadãos mexicanos são admitidos cidadãos norte americanos mediante critérios dos EUA.

Fonte: http://www.todamateria.com.br/

ANÁLISE Filme ‘Os Dez Mandamentos’, da Record, segue clássico de Cecil B. DeMille.

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Uma das cenas da novela bíblica ‘Os Dez Mandamentos’.

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA.

“Os Dez Mandamentos” é, desde sempre, uma questão de fé. No tempo de Cecil B. DeMille, fé na democracia, no anticomunismo, no erotismo.

Sim, porque na versão mais célebre de “Os Dez Mandamentos” a luta se dava entre o povo da fé, os judeus, e os egípcios materialistas, ou politeístas —o que para DeMille podia significar a mesma coisa.

Como se sabe, Moisés seria o judeu criado por uma egípcia que volta a seu povo para, sob as ordens de Deus, libertá-lo da escravatura.

Na versão de 1956 (ele mesmo fez outra, muda, em 1923), DeMille acrescenta por conta própria que Nefertiti, a futura mulher do faraó Ramsés 2º, batia as asinhas para o lado de Moisés —maneira de criar um drama paralelo, à maneira hollywoodiana.

Ao mesmo tempo, ele introduz com toda ênfase o personagem de Edward G. Robinson, Dathan, o judeu quinta-coluna. Maneira de criticar os esquerdistas de Hollywood, cuja perseguição o diretor e produtor incentivou com força.

MOISÉS

O melhor achado desse filme cheio de achados, diga-se, é ter dado a Charlton Heston o papel principal: Heston tem um ar de grandeza e pureza simultâneos, bem à altura do tamanho histórico do personagem.

Essa diferença o espectador de “Os Dez Mandamentos” versão Igreja Universal logo sentirá: seu Moisés parecerá bem esquálido perto de Heston.

Ao longo do filme notará que a produção da novela, embora muito boa, não poderá concorrer com DeMille. E, sobretudo, com os festins do cineasta, em que a safadeza corria solta (ah, todo mundo esperava pela cena do Bezerro de Ouro para ver as garotas agitando as pernas de fora).

A novela teve o bom senso de seguir mais DeMille do que o recente “Êxodo: Deuses e Reis” (2014), em que Ridley Scott tenta uma versão despojada do mito. Ora, o Êxodo sem o mito, sem a intervenção divina e tal, não existe.

A novela, sejam quais forem suas virtudes (e elas existem), sofria com a necessidade de criar diálogos e situações. E os diálogos eram de lascar — quando aquelas pessoas com figurino de primeira (veremos na tela grande se eram de primeira também para o cinema), a imagem que temos dos egípcios antigos, começavam a falar, parecia que estavam na praia no Rio.

A operação da Record convém prevenir, é arriscada: reduzir uma novela inteira a duas horas pode resultar num monstrengo. Ainda assim, será interessante ver na tela grande cenas como a da abertura do Mar Vermelho, que na TV não passaram vergonha perto da versão de 1956 (e eram uma beleza perto da de Ridley Scott).

Para dizer em poucas palavras: talvez até não seja um bom filme, mas trata-se de uma operação que deixa todo mundo feliz.

Os exibidores, que já garantiram mais de 2 milhões de ingressos; os distribuidores, que também lucram com isso; a Igreja Universal, que faz um barulho louco e ganha músculos em seu enfrentamento com o catolicismo; e a Ancine, que vê as estatísticas do cinema brasileiro subirem à altura do Monte Sinai.

OS DEZ MANDAMENTOS
DIREÇÃO Cecil B. DeMille
ELENCO Charlton Heston, Yul Brynner e Anne Baxter
PRODUÇÃO EUA, 1956, livre
QUANTO R$ 47, edição especial dupla em Blu-ray

OS DEZ MANDAMENTOS
DIREÇÃO Alexandre Avancini
ELENCO Guilherme Winter, Camila Rodrigues e Sérgio Marone
PRODUÇÃO Brasil, 2015, 12 anos.

Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/ilustrada>. Acesso em: 17/06/2016.

História do calendário

calendario antigoDesde a pré-história que o Homem ficou deslumbrado pela sucessão dos dias e das noites e pelo desenrolar das fases da Lua: estes fenômenos conduziram às noções de dia e de mês. A noção de ano é menos evidente e foi só com o desenvolvimento da agricultura que os povos primitivos se aperceberam do ciclo das estações. São, portanto, o dia, o mês lunar ou lunação e o ano os períodos astronômicos naturais utilizados em qualquer calendário.

A Classificação dos Calendários

Em sentido amplo, todo calendário é astronômico, variando apenas seu grau de exatidão matemática. Classificam-se eles em siderais, lunares, solares e lunissolares.

um troço estranho

O Calendário Sideral

Baseia-se o calendário sideral no retorno periódico de uma estrela ou constelação a determinada posição na configuração celeste. Para o estabelecimento do calendário sideral, há milênios, utilizou-se a observação do nascer ou do ocaso helíaco (ou cósmico) de uma estrela. Além do nascer ou do ocaso real de uma estrela, respectivamente, pelo horizonte leste ou oeste, chama-se nascer ou ocaso helíaco (ou cósmico) a passagem de um astro pelo horizonte oriental ou ocidental no momento do nascer ou do pôr do sol, respectivamente. Quando o astro nasce no momento do pôr do sol, ou se põe no momento em que o Sol nasce, diz-se que há nascer ou ocaso acrônicos. Nascer helíaco, portanto, é a primeira aparição anual de uma estrela sobre o horizonte oriental, quando surgem os primeiros raios de sol. Para evitar atraso no registro da data do nascer helíaco, os sacerdotes egípcios, que determinavam as estações em função desse fenômeno, eram obrigados a vigílias rigorosas. Algumas tribos do Brasil e da América do Sul serviam-se do nascer helíaco das Plêiades para indicar o início do ano. O primeiro calendário assírio se baseava no nascer helíaco da constelação de Canis Majoris (Cão Maior), cuja estrela principal, Sirius, tinha importante papel em sua mitologia.

O Calendário Lunar

A base do calendário lunar é o movimento da Lua em torno da Terra, isto é, o mês lunar sinódico, que é o intervalo de tempo entre duas conjunções da Lua e do Sol. Como a sua duração é de 29 dias 12 horas 44 minutos e 2,8 segundos, o ano lunar (cuja denominação é imprópria) de 12 meses abrangerá 254 dias 8 horas 48 minutos e 36 segundos. Os anos lunares têm que ser regulados periodicamente, para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova. Como uma revolução sinódica da Lua não é igual a um número inteiro de dias, e os meses devem também começar com uma lua nova, esse momento inicial não se dá sempre numa mesma hora. Por sua vez, na antiguidade, e mesmo depois, houve frequentes erros de observação desse início.

Para que os meses compreendessem números inteiros de dias, convencionou-se, desde cedo, o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias. Mas como o mês lunar médio resultante é de 29 dias e 12 horas, isto é mais curto 44 minutos e 2,8 segundos do que o sinódico adicionou-se, a partir de certo tempo, um dia a cada trinta meses, com a finalidade de evitar uma derivação das fases lunares. Por outro lado, como o ano lunar era de 354 dias, observou-se que havia uma defasagem rápida entre o início do mesmo e o das estações. Procurou-se eliminar essa diferença, intercalando-se periodicamente um mês complementar, o que originou os anos lunissolares.

O calendário lunar surgiu entre os povos de vida essencialmente nômade ou pastoril, e os babilônicos foram os primeiros, na antiguidade, a utilizá-lo. Os hebreus, gregos e romanos também dele se serviram. O calendário muçulmano é o único puramente lunar ainda em uso. Com Júlio César, Roma adotou um calendário solar que predominou entre as populações agrícolas.

O Calendário Solar

Os egípcios foram o primeiro povo a usar o calendário solar, embora os seus 12 meses, de trinta dias, fossem de origem lunar. O calendário instituído em Roma, por Júlio César, reformado mais tarde pelo papa Gregório XIII e atualmente adotado por quase todos os povos, é do tipo solar, e suas origens remontam ao Egito.

O calendário solar segue unicamente o curso aparente do Sol, fazendo coincidir, com maior ou menor precisão, o ano solar com o civil, de forma que as estações recaiam todos os anos nas mesmas datas.

O Calendário Lunissolar

Baseia-se o calendário lunissolar no mês lunar, mas procura fazer concordar o ano lunar com o solar, por meio da intercalação periódica de um mês a mais. O mês é determinado em função da revolução sinódica da Lua, fazendo começar o ano com o início da lunação. Para que a entrada das estações se efetue em datas fixas, acrescenta-se um mês suplementar, no fim de certo número de anos, que formam um ciclo. Os babilônicos, chineses, assírios, gregos e hindus utilizaram calendários lunissolares. Atualmente, os judeus – que adotaram o calendário babilônico na época do exílio – e os cristãos se valem desse sistema para determinar a data da Páscoa.

Nos calendários lunares e lunissolares o dia tem sempre início com o pôr do sol, como ocorre ainda hoje, no calendário judeu e muçulmano. No calendário solar, o dia começa com a saída do Sol, como no antigo Egito. Na Mesopotâmia o dia, para as observações astronômicas, começava à meia-noite, embora o calendário usual partisse do anoitecer. Os chineses e romanos adotaram também a meia-noite para o início do dia, uso que é seguido pelo calendário gregoriano.

O Primitivo Calendário Romano

O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., ano de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. Era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, dez meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, desde Março a Dezembro. O primeiro mês é o Martius (Março) e adota a meia-noite para início do dia.

É atribuído a Rômulo. Numa Pompilius,discípulo de Pitágoras, que por tradição foi o segundo rei de Roma (715-673 a.C.?), acrescentou-lhe mais dois meses, Janeiro e Fevereiro, para um ano de 354 dias.

Em (616-579 a.C.) o etrusco Tarquinius Priscus, por receio supersticioso dos meses com números pares, deu um dia mais a Janeiro, e sistema passou a ser de um ano com doze meses e 355 dias. Janeiro tinha 29 dias, Fevereiro tinha 28 dias, Maio, Julho e Outubro 31 dias, Janeiro, Abril, Junho , Agosto , Setembro, Novembro e Dezembro 29 dias.

Estes anos de 366 dias, chamam-se bissextos, porque os latinos chamavam ao dia 25 de Fevereiro “bi-sextus kalendas Martii” quando este tinha 29 dias. Mudou-se também o nome do quinto mês do ano “quintilius” para Julho (Julius) em homenagem a Júlio César, e mais tarde o sexto mês “sextilius” passa para o que hoje é Agosto (Augustus) em homenagem a Octávio César Augusto.

Januarius, com 29 dias, é colocado sob a proteção de Janus, o deus da paz, representado por duas faces, uma olhando para o passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo).

Februarius, com 28 dias, azarado por ser número par, é dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa. Sua denominação faz referência à “febre”, é o mês das doenças, considerado de mau agouro.

Assim, o ano fica com 355 em vez de 354, que era o valor do ano lunar, para evitar o suposto azar de um número par. A cada dois anos, há um 13º mês, Mercedonius, com 22 ou 23 dias.

Os anos no calendário romano eram chamados de a.u.c. (ab urbe condita), a partir da fundação da cidade de Roma. Neste sistema, o dia 11 de Janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c.

Mais tarde Júlio César criou o calendário juliano, numa reforma aconselhada pelo astrônomo alexandrino Sosígenes, adotando um calendário com 365,25 dias no ano trópico, que mesmo assim era maior que o ano solar em 11m e 14seg. Isto dava um erro de 3 dias em cada 400 anos.

Desta forma, atribuiu 445 dias ao ano de 46 a.C., para reajustar o ano civil ao solar. Este ano é chamado de Ano da Confusão. A diferença de 6 horas entre o ano solar e o ano civil era ajustado de 4 em 4 anos, no mês de Fevereiro, dia 24, repetindo esse dia.

O Calendário Chinês

O calendário chinês surgiu com o terceiro herói cultural, Huang-ti, o Senhor Amarelo ou Senhor Augusto. Foi introduzido em 2.637 a.C., baseado nas fases da lua e, posteriormente, no ano lunissolar de 12 meses, a exemplo do israelita. Como no israelita, há o período metônico. Cada mês pode ter 29 ou 30 dias e o ano tem 354 ou 355 dias.

Comporta dois ciclos: um de 12 anos (354 ou 355 dias, ou 12 meses lunares) e um de sete anos (com anos de 383 ou 384 dias, ou 13 meses). Os chineses inserem meses adicionais em intervalos fixos para resolver a diferença entre o ano solar (365 dias) e o ano lunar (354 dias). O ano novo começa sempre em uma lua nova, entre 21 de Janeiro e 20 de Fevereiro.

A República Popular da China adotou o calendário gregoriano, introduzido pelos jesuítas em 1582, para fins oficiais após a revolução de 1911. No entanto, para festividades é adotado o antigo calendário chinês que parece ter sido introduzido em 2637 a.C. pelo Imperador Huangdi. É possível recuperar o traço deste calendário até remotas épocas do século 14 a.C.

 Ano bissexto

Ao adotar o calendário solar, em 44 a.C., Júlio César criou o ano de 365 dias e um quarto. Por causa dessa diferença, a cada quatro anos era necessário atualizar as horas acumuladas com um dia extra. O problema do calendário juliano é que, na verdade, um ano tem 11 minutos e 14 segundos a menos do que se estimava. Por isso, em 1582, o papa Gregório XIII (1502-1585) anulou dez dias do calendário e determinou que, dos anos terminados em 00, só seriam bissextos os divisíveis por 400. E o nome “bissexto” tem uma explicação curiosa: em Roma, celebrava-se o dia extra no sexto dia de março, que era contado duas vezes.

 Fontes:

http://revistaescola.abril.com.br/

http://www.espacoastrologico.org/

http://www.mat.uc.pt/~helios/Mestre/H01orige.htm

O que são glaciações?

glaciação

As glaciações foram períodos da história da terra em que a temperatura do planeta caiu drasticamente causando o aumento das calotas polares e uma alteração brusca nas formas de vida do planeta e relevo.

Atualmente estamos em um período denominado de “interglaciar”, ou seja, entre um período de glaciação e outro (provável) com o gelo ocupando cerca de 10% da área total do planeta e concentrado principalmente nas regiões polares. Durante os períodos de glaciação o gelo chegou a cobrir 32% da terra e 30% dos oceanos, desta forma, passou a se acumular também no topo de montanhas e, devido à força da gravidade e ao próprio peso, enormes massas de gelo e neve chamadas de “glaciares” (ou geleiras) foram se deslocando causando profundas alterações no relevo.

As primeiras glaciações ocorreram possivelmente há cerca de 250 milhões de anos quando a Gondwana esteve coberta por uma camada de gelo espessa no final da Era Paleozóica. E a última glaciação, chamada de “Wisconsin” (ou Würm, na Europa), terminou a cerca de 18 mil anos de anos tendo durado cerca de 52 mil de anos.

Quais são as causas da Glaciação?

Não há uma prova definitivamente estabelecida pela ciência sobre as causas da Glaciação, mas é possível que elas ocorram por um conjunto de fatores, e não por um único fenômeno. A teoria mais aceita atualmente, elaborada em 1920 pelo matemático sérvio Milutin Milankovitch, afirma que as eras geológicas são motivadas pelas variações nas taxas de radiação solar, uma vez que é essa a principal fonte de calor da Terra, responsável por mais de 90% da energia processada pelo planeta.

Fontes:

http://www.infoescola.com

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia

 

 

Qual a diferença entre Câmara e Senado?

SENADO-FEDERAL

Neste ano de 2016, o processo de impeachment contra a presidente Dilma tem feito a maior parte da população brasileira voltar sua atenção para a política brasileira. No dia 17 de abril, tivemos uma oportunidade única de ver o rosto e ouvir a voz de praticamente todos os nossos 513 deputados federais, que formam a Câmara dos Deputados. Nas próximas semanas, todos os olhos estarão sobre o Senado e os 81 parlamentares que compõem esta Casa.

Mas afinal, por que temos duas casas legislativas no Brasil? Vamos conhecer melhor cada uma, suas diferenças e razão de existir.

O QUE É BICAMERALISMO?

Antes de tudo, vamos entender melhor o modelo de poder legislativo adotado pelo nosso país: o bicameralismo. Como o nome sugere, é um sistema com duas casas legislativas. Nesse sistema, o início do processo legislativo se dá em uma das casas, e a segunda casa tem o dever de revisar tal processo.

As casas que formam o sistema bicameral em questão possuem duas duas características principais: são incongruentes, no sentido de que possuem diferentes graus de representação política; e simétricas, uma vez que possuem ainda prerrogativas próprias que estarão em equilíbrio inquestionável quando relacionadas com a outra casa – ou seja, uma casa não pode deter mais poder que a outra.

Mas por que, afinal, o sistema bicameral foi adotado no Brasil (assim como em outros países)? Quais as vantagens desse sistema?

POST VRUM

Em primeiro lugar, a existência de duas casas no Legislativo proporciona maior distribuição do poder: sempre vai ser mais difícil influenciar duas casas do que apenas uma. Dessa forma, o sistema político não fica refém de um mesmo grupo e dos mesmos interesses. Além disso, a existência de duas casas torna cria um sistema balanceado de revisão de novas propostas de leis: proposições feitas por uma casa são sempre revisadas pela outra casa (sem contar ainda o veto presidencial).

Um segundo fator importante que pesa a favor do sistema bicameral é o fato de que ele permite ao mesmo tempo dar atenção a problemas gerais e a problemas específicos de uma população. Isso acontece porque uma casa costuma ser muito maior em quantidade do que a outra (como é no Brasil). Assim, a Câmara dos Deputados, com mais de 500 parlamentares, pode representar demandas mais específicas da população (já que há menos pessoas representadas por deputado), enquanto os senadores, que não somam uma centena de pessoas, cuidam de problemas mais gerais. É desse fato também que se argumenta que o bicameralismo combate atirania da maioria, já que as minorias podem ser representadas ao mesmo tempo em que os interesses da maioria são contemplados.

DIFERENÇAS ENTRE SENADO E CÂMARA

Ambas as casas estão contempladas em nossa Constituição Federal, precisamente na organização dos poderes. Vamos entender o que diferencia uma casa da outra.

Câmara dos Deputados

A Câmara é descrita no Artigo 45º da Constituição, como sendo a representante do povo, eleitos pelo sistema proporcional em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. É também chamada de câmara baixa (o que não significa que tem menos poder que o Senado, pelo contrário).

A Câmara dos Deputados é constituída por 513 deputados. O número de deputados por estado é proporcional à sua população, privilegiando assim os Estados com maior número de habitantes. O número de cadeiras que um estado pode ter varia entre o mínimo de 3 e máximo de 70 deputados por Estado. Abaixo você pode ver quantos deputados cada estado elege:MAPA

No Brasil, os deputados são eleitos com idade mínima de 21 anos para mandatos de 4 anos, com a total renovação da Câmara neste período. Lembrando que o sistema de eleição é proporcional, o qual leva em conta o que o partido recebeu de voto também e não só apenas o que um candidato recebeu.

A Câmara dos Deputados é representada pela copa voltada para cima, reproduzindo uma ideia de abertura com relação às novas ideologias, tendências, anseios, ou seja, retrata a ideia de representar o povo. Não é à toa que a Câmara costuma estar mais envolta em polêmicas: reunindo uma grande quantidade de parlamentares e aceitando jovens a partir dos 21 anos, as sessões da Câmara frequentemente são muito tumultuadas , como foi a sessão de votação do impeachment de Dilma (muitos classificaram a sessão como um “circo”).

Senado

O Senado Federal está definido no artigo seguinte da Constituição, o 46. Esse artigo nos diz que essa casa é composta pelos representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. Ou seja, são eleitos os senadores que conseguem mais votos para si, sem observar a proporção de votos por partido ou coligação – como acontece nas eleições dos deputados. O Senado Federal possui 81 vagas, que são divididas igualmente entre todos os estados, de modo que cada possui três senadores, independente do tamanho da população.

Os senadores são eleitos com a idade mínima de 35 anos e para mandatos de 8 anos, com renovação de um terço das cadeiras em uma eleição e dois terços nas eleições seguintes. Isso explica por que em algumas eleições você vê seu estado eleger dois novos senadores e em outras vezes vê apenas um novo senador.

Se a Câmara é representada pela copa para cima, o Senado é representado pela copa para baixo. Essa copa sugere a reflexão, a experiência. O Senado, de fato, é tido como uma casa mais madura e de fato costuma ser menos inflamada do que a Câmara. Seus membros, além de serem em um número muito menor em relação aos deputados, também costumam ser mais velhos e possuírem longas carreiras políticas. Por ser mais seleto que a Câmara dos Deputados, o Senado também é conhecido como câmara alta.

OK, MAS O QUE FAZEM O SENADO E A CÂMARA?

CAMARF

O que faz a Câmara?

As duas funções mais importantes da Câmara são legislar e fiscalizar. Legislar significa se empenhar no processo de elaboração e revisão de leis. Os deputados precisam estar atentos às demandas populares e devem procurar soluções legislativas que sejam benéficas para a população – ao mesmo tempo respeitando as regras da Constituição. Para isso podem propor mudanças nas leis já existentes, ou então criar novas leis, onde isso for possível e sensato.

As competências privativas da Câmara são poucas: o artigo 51 da Constituição traz apenas cinco incisos e dois deles se referem à autonomia da Câmara em elaborar seu regimento e em se organizar. As mais importantes competências são: cobrar as contas do Executivo Federal quando não apresentadas ao Congresso no prazo de 60 dias depois da abertura da sessão legislativa e autorizar abertura de processo por crime de responsabilidade (o famoso impeachment).

O que faz o Senado?

O Senado possui algumas competências muito importantes. Entre elas estão:

– aprovar a escolha de magistrados, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), de presidentes e diretores do Banco Central, do Procurador-Geral da República e de embaixadores (todos estes são nomeados pelo Presidente da República)
– autorizar operações financeiras de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios;
– fixar limites da dívida pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios;
– avaliar periodicamente o funcionamento do Sistema Tributário Nacional.

Além disso, o Senado também é um agente fundamental no processo de criação de leis no nosso país. Os senadores podem elaborar projetos de lei, a serem analisados e votados tanto no Senado quanto na Câmara, assim como devem analisar, avaliar e aprovar ou rejeitar projetos de lei de autoria da Câmara ou do Presidente da República.

As competências que são privativas do Senado estão listadas no artigo 52 da Constituição Federal.

Atribuições compartilhadas: o papel do Congresso Nacional

Muito embora detenham atribuições particulares, as duas casas também possuem deveres em conjunto. A junção do Senado e da Câmara é chamada de Congresso Nacional. O Congresso tem a palavra final em várias matérias importantes, como:

– votar medidas provisórias, vetos presidenciais, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Plurianual de Investimentos e o Orçamento Geral da União (OGU).
– dar posse ao presidente e ao vice-presidente da República;
– autorizar o presidente e o vice a se ausentarem do país por um período superior a 15 dias;
– autorizar o presidente a declarar guerra, celebrar a paz, permitir que forças estrangeiras entrem no país e que forças brasileiras saiam;
– aprovar o estado de defesa, a intervenção federal e o estado de sítio e suspender qualquer uma dessas medidas;
– deliberar sobre tratados;
– fixar remuneração dos senadores, deputados, presidente, vice-presidente e ministros;
– julgar as contas do presidente;
– apreciar os atos de concessões de rádio e televisão;
– autorizar referendos e convocar plebiscitos; aprovar iniciativas do poder Executivo no que tange a atividades de energia nuclear.

E quem é o presidente do Congresso Nacional? É o presidente do Senado, que hoje é Renan Calheiros.

BÔNUS: QUAIS AS FUNÇÕES DA CÂMARA E DO SENADO NO PROCESSO DE IMPEACHMENT?

Apesar de que parece não existir muita diferença entre os trabalhos da Câmara e do Senado em relação ao impeachment, a Constituição faz uma distinção bastante clara entre os papéis de cada casa nesse processo. Em tese, tudo que a Câmara deve fazer é manifestar se o impeachment é admissível, ou seja, se ele possui os elementos mínimos necessários para ter sua abertura autorizada. Esses requisitos mínimos são a suspeita da existência de um crime de responsabilidade cometido pelo presidente, além do cumprimento de todos os requisitos formais.

O Senado, por sua vez, tem a função de investigar e julgar o mérito da questão. Se a Câmara apenas avalia se existem suspeitas sólidas em relação ao presidente, o Senado deve ir a fundo na investigação dessas suspeitas, coletando provas, ouvindo testemunhas, os argumentos da defesa e também da acusação. Tudo para que possa deliberar se as suspeitas se confirmam. Pode-se dizer que durante o processo de impeachment o Senado vira uma espécie de tribunal. É por isso que o nessa casa o impeachment não deve tramitar tão rápido quanto na Câmara, que levou cerca de um mês para formar uma comissão, encaminhar um parecer e fazer a votação em plenário. O Senado deve gastar pelo menos três meses até chegar ao julgamento final da presidente Dilma, podendo levar seis meses ou até mais.

 Fonte da matéria:

http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/qual-a-diferenca-entre-camara-e-senado/

Chernobyl, maior acidente nuclear da história

Chernobyl

Este ano o desastre nuclear de Chernobyl completa 30 anos, esse ocorreu na Ucrânia e foi o pior acidente nuclear da história.

À 1h23 da madrugada de 26 de abril de 1986, o reator nuclear número 4 da usina explodiu durante um teste de segurança. Ocorrido o acidente, o vento encarregou-se de espalhar as nuvens com os elementos radioativos por boa parte dos paises vizinhos, e por onde passou afetou a vida dos seres que ali viviam.

Como ocorreu o acidente?

O acidente ocorreu quando os técnicos da usina estavam realizando experimentos no reator 4, para realizar testes com o reator, o sistema automático de segurança foi desligado. Como o reator foi operado a potência muito abaixo do limite inferior por período muito longo, houve um superaquecimento. Quando os operadores da sala de controle resolveram desligá-lo, não foi mais possível, pois a potência do reator cresceu, ao invés de decrescer. A reação em cadeia cessou imediatamente, mas o aquecimento provocou uma explosão de vapor e gases. A energia liberada levou ao deslocamento da laje superior de concreto. Gases e partículas radioativas foram lançados para a atmosfera.

Localização e áreas afetadas

A usina de Chernobyl está localizada no assentamento de Pripyat, Ucrânia, 18 km a noroeste da cidade de Chernobyl.

Chernobyl-Map

Como resultado da catástrofe, 40% da Europa foi contaminada com radioatividade perigosa. A Ásia e América do Norte também foram expostas a quantidades significativas de precipitação radioativa. Países contaminados incluem a Áustria, Finlândia, Suécia, Noruega, Suíça, Romênia, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, França, Grécia, Islândia e Eslovênia, bem como amplos territórios na Ásia, incluindo a Turquia, Geórgia, Arménia, os Emirados, China, e norte da África. Cerca de 400 milhões de pessoas estavam em áreas onde a radioatividade estava muito alta.

Problemas na saúde

Após o acidente na usina os problemas de saúde nas regiões afetadas pela nuvem de radiação cresceram disparadamente.

Os problemas de saúde mais encontrados na população afetada foram:

  • Sistema circulatório (devido principalmente à destruição radioativa do endotélio, o revestimento interno dos vasos sanguíneos).
  • Sistema Endócrino (especialmente patologias de tireoide não-maligna).
  • Sistema Imunológico (“AIDS de Chernobyl,” aumento da incidência e da gravidade de todas as doenças).
  • Sistema respiratório.
  • Trato urogenital e distúrbios reprodutivos.
  • Sistema esquelético-muscular(incluindoalterações patológicasna estrutura ecomposiçãodos ossos: osteopenia e osteoporose).
  • O sistema nervoso central (alterações nos lobos frontal, temporal e ocipitoparietal do cérebro, acarretando inteligência diminuída e distúrbios mentais e comportamentais).
  • Olhos (catarata, destruição vítrea, anomalias de refração e desordens conjuntivas).
    • Aparelho digestivo.
  • Malformações congênitas e anomalias (incluindo, anteriormente, raros defeitos múltiplos dos membros e cabeça).
  • Câncer de tireoide (Todas as previsões relativas a este câncer foram errôneas; cânceres de tireoide relacionados com Chernobyl se instalam rapidamente e tem desenvolvimento agressivo, atingindo tanto crianças como adultos. Após a cirurgia, as pessoas se tornam dependentes de medicamentos para reposição hormonal por toda a vida).
  • Leucemia (câncer no sangue), não apenas em crianças e liquidadores, mas na
    população adulta em geral dos territórios contaminados.
  • Outras neoplasias malignas.

Número de Mortos

O Número de pessoas que morreram por câncer devido a nuvem de radiação chegou a 93 mil, já o número total de mortos devido a outras doenças chega a 200 mil e cerca de 20% deste total cometeu suicídio.

tenso

Consequências Ambientais

Trinta anos depois da catástrofe todos os animais de caça nas áreas contaminadas da Bielorrússia, Ucrânia e Rússia europeia têm altos níveis de radionuclídeos de Chernobyl. Ainda é possível encontrar alces, javalis e corças que foram perigosamente contaminados na Áustria, Suécia, Finlândia, Alemanha, Suíça, Noruega e vários outros países.

cavalinhos-galope

Todas as plantas, animais e micro-organismos que foram estudados nos territórios contaminados por Chernobyl têm níveis significativamente mais elevados de mutações do que aqueles em áreas menos contaminadas. A exposição crônica à baixa dose nos territórios de Chernobyl resulta em uma acumulação transgeracional de instabilidade genômica, que se manifesta com efeitos celulares e sistêmicos. As taxas de mutação em alguns organismos aumentaram durante as últimas décadas, apesar da diminuição no nível local de contaminação radioativa.

Chernobyl após 30 anos

sala de aula

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fonte das imagens:http://misteriosdomundo.org/fotos-assustadoras-revelam-como-esta-chernobyl-apos-30-anos-do-desastre/

As pessoas que vivem nas áreas afetadas ainda têm contato diário com níveis de radiação elevados.

“Está no que eles comem e bebem. Está na madeira que usam na construção e queimam para se aquecer”, afirma o relatório do Greenpeace, intitulado “Cicatrizes Nucleares: Os Legados Duradouros de Chernobyl e Fukushima” – este último uma referência ao acidente de março de 2011 em uma usina nuclear no Japão.

O que é uma megalópole?

LosAngeles

Definição

O termo megalópole se aplica há um conjunto de regiões metropolitanas, cujo crescimento urbano acelerado leva o contato da área de influência de uma com as outras. Em outras palavras, as megalópoles são formadas pela conurbação de cidades populosas e com alto nível de urbanização.

Principais características das megalópoles:

– Elevada concentração populacional;

– Expressivo fluxo de habitantes entre os cidadãos das cidades que formam a megalópole;

– Alto nível de integração econômica entre as cidades;

– Forte circulação de mercadorias e serviços entre as cidades;

– Sistemas de transporte que integram as diversas regiões das cidades;

– Formação de polos (industriais, comerciais e residências) que atraem moradores e investimentos privados;

– Presença de processo de conurbação entre as cidades;

– Extensa oferta de produtos e serviços.

Principais Megalópoles mundiais:

Tokkaido

É uma megalópole japonesa que esta localizada no sudeste do japa o, formadas pelas seguintes metrópoles Tokio, Kawasaki, Nagoya Quioto,Kobe,Nagasakie Osaka,possuindo assim a maior concentração urbana do mundo com mais 80 milhões de habitantes.

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ChiPitt

Uma das megalópoles existentes é conhecida como ChiPitts ou Megalópole dos Grandes Lagos. Ela abrange as megacidades de Chicago, Detroid, Cleveland e Pittsburgh. Fica localizada nos Estados Unidos, que possui outras duas megalópoles: SanSan (San Diego-San Francisco) e BosWash (Boston-Washignton). Tem cerca de 50 milhões de habitantes. Chipitts ou Megalópole dos Grandes Lagos Está localizada na região de Grande Lagos, onde está um quinto da superfície de água doce do mundo.

O turismo é um grande fator econômico na região. Sua economia se baseia em biotecnologia, informação da tecnologia, derivados do petróleo, automóveis, remédios e produtos químicos. Os meios de transporte são variados, indo de carros a trens e aviões. Em todas as cidades que fazem parte desta megalópole, sua principal linha de produção é tecnologia de alta qualidade. De acordo com a Brookings Institution, a região de Grande Lagos -se fosse um país- teria um PIB de $4,5 trilhões de dólares.

Detroit

Chicago

Pittsburgh

Cleveland

VRUM

BosWash

Megalópole do Nordeste dos Estados Unidos, Megalópole Boston-Washington, ou simplesmente BosWash, é uma megalópole localizada no nordeste dos Estados Unidos, sendo a área mais fortemente urbanizada do país, que vai desde os subúrbios do norte de Boston, Massachusetts, até os subúrbios ao sul de Washington, DC, na Virgínia.1 Em um mapa, a região aparece quase como uma linha reta. No ano 2000, a região era o lar de 49,6 milhões de pessoas, cerca de 17% da população dos Estados Unidos, em menos de 2% da área territorial do país, com uma densidade populacional de 359,6 pessoas por quilômetro quadrado, em comparação com a média nacional de 31 pessoas por quilômetros quadrado. Estima-se que em 2025 a população da região cresça para 58,1 milhões de pessoas Washington, DC, Baltimore, Filadélfia, Nova Iorque e Boston.

boswash

SanSan

SanSan é uma macrometrópole estatística que engloba os estados da Califórnia nos Estados Unidos e da Baja Califórnia no México, conurbando desde Tijuana até São Francisco, pegando consigo grandes cidades como San Diego, Las Vegas e Los Angeles. Seu nome deriva pelo fato que os extremos da megalópole serem cidades que possuem cidades com nomes de santos (anteriormente o extremo sul da metrópole era San Diego)

Sul da Califórnia (25 milhões): A região que compreende a parte sul do estado da Califórnia e parte do norte da Baixa Califórnia, no México. Tem as cidades de Los Angeles, San Diego e Tijuana.

san san

Megalópole Rio–São Paulo

Megalópole Rio–São Paulo ultrapassa os 32 milhões de habitantes (aproximadamente 75% da população do estado de São Paulo ou 12% da população brasileira).

Essa área de 82 616 quilômetros quadrados (0,97% do território brasileiro) é composta por 232 municípios de três estados diferentes (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais) Entre os principais centros urbanos que compõem a megalópole estão, além de São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades de Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Duque de Caxias, Volta Redonda, Petrópolis e Niterói.

SP RIO

Cantão ou Guangzhou

Segundo dados de 2010, Guangzhou possuí 12.780.800 habitantes historicamente também conhecida como Kwangchow, é uma cidade da República Popular da China, capital e maior cidade da província de Guangdong. Localizada no sul do país, às margens do rio Zhu Jiang, e a cerca de 120 km ao norte de Hong Kong, a cidade é um importante centro portuário do país. Como uma das maiores cidades da China, possui o status de sub-província administrativa.

CHINA

Seul

A cidade tem, em seus municípios rigorosos, mais de 10 milhões de habitantes. Mas para além de seus limites sua própria entidade e cobrir uma grande área metropolitana de mais de 24 milhões de população que representa quase metade do país.

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Xangai

Com 23 milhões de habitantes.

XANGAI

Delhi

Com uma população com cerca de 25 milhões de habitantes a partir de 2014.

DELHI

Mumbai

uma população estimada de 18,4 milhões cidade e população da área metropolitana de 20,7 milhões a partir de 2011 Junto com as áreas urbanas , incluindo as cidades de Navi Mumbai , Thane , Kalyan , Dombivali e Bhiwandi , é uma das mais populosas regiões urbanas do mundo.

MUMBAI

Cidade do México

A população está estimada em aproximadamente 28 milhões de habitantes.

MEXICO

Nova York

A população está estimada em aproximadamente 16,6 milhões de habitantes.

NOVA YORK

Manila

É a segunda cidade mais populosa das Filipinas, com mais de 1,6 milhões de habitantes.

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EUA se prepara para tempestade solar severa que pode nos mandar de volta para Era das Trevas

Tempestade solar

A pior tempestade solar que já atingiu a Terra na história registrada aconteceu em 1859. Conhecido como o Evento Carrington, a tempestade gerou auroras tão ao sul quanto Cuba e causou estragos no sistema elétrico primitivo da época, causando incêndios em estações telegráficas. Estima-se que uma grande tempestade solar ocorre aproximadamente a cada 150 anos ou mais. Se uma tempestade de magnitude semelhante atingir a Terra agora, com uma sociedade muito mais dependente de eletrônica e tecnologia, seria sem dúvida de consequências catastróficas.

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MATERIAL TURMA 231

Simbolismo

Simbolismo foi um movimento literário que surgiu antes da Primeira Guerra Mundial, e surgiu como uma reação às correntes materialistas e cientificistas daquela época reagindo contra tudo que representava o materialismo e racionalismo. Pregava o subjetivismo, o misticismo e a sugestão sensorial.

O simbolismo buscou uma linguagem que pudesse “sugerir” a realidade, em vez de retratá-la de maneira tão óbvia como faziam os realistas. Para “sugerir” a realidade, os simbolistas usavam símbolos, imagens, metáforas, sinestesias*, recursos sonoros e cromáticos (cor).

O precursor do simbolismo foi o poeta francês Charles Baudelaire (1821 – 1867). Sua poesia buscava abordar temas como miséria, prostituição, bêbados, freqüentadores desocupados das tavernas, etc. Pode parecer estranho para muitos, mas ele via poesia em todos esses assuntos.

O marco inicial desse movimento no Brasil foi em 1893, com a publicação dos livros “Missal” e “Broquéis” de Cruz e Sousa.

 Principais características do Simbolismo

– Retorno à segunda fase romântica que ficou conhecida como mal do século·

– Atenção exclusiva ao “eu”, explorando-o através de uma linguagem pessimista e  musical,

– Misticismo, religiosidade
– Desejo de transcendência e integração com o cosmos
– Interesse pelo inconsciente e subconsciente
– Subjetivismo
– Pessimismo
– Interesse pelo noturno, pelo mistério e pela morte
– Retomada de elementos da tradição romântica
– Atração pela morte e elementos decadentes da condição humana
– Valorização dos sentimentos individuais
– Isolamento da sociedade
– Conteúdo relacionado com o espiritual, o místico e o subconsciente
– Concepção mística da vida
– Ênfase na imaginação e fantasia
– Comparação da poesia com a música
– Enfoque espiritualista da mulher envolvendo-a em um clima de sonho

– Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo;
– Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música);
– Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão
– Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).

Principais artistas simbolistas

Literatura internacional:

– Charles Baudelaire – autor da obra As flores do mal (1857) que é considerada um marco no simbolismo lliterário.
– Arthur Rimbaud
– Stéphane Mallarmé
– Paul Verlaine

Literatura brasileira:

– Cruz e Souza
– Alphonsus de Guimaraens

 Fonte: http://anagabrielavieira.blogspot.com.br/2009/09/simbolismo.html